Fright das 5 às 7: Março

Seguindo firme e forte com nosso conforto literário, chegamos ao mês de março. E a categoria dizia para escolhermos algum livro do Stephen King que ainda não tivesse sido adaptado para o cinema ou TV. Difícil, né? Porque se o homem escreve 2000 palavras por dia, publica sei lá quantos livros por ano, certeza que tudo ganha adaptação. Mas enfim, achei na minha coleção um exemplar de Joyland, publicado aqui pela Suma com tradução da Regiane Winarski (a maior tradutora de King nesse país!).

Ele saiu aqui no Brasil em 2015 e lembro de ler muitas críticas negativas na época. Após a leitura eu entendi, é um livro bem diferente do que King costuma escrever, mas eu gostei. King sempre é um conforto para mim e esse aqui me acolheu em dias de recuperação do Covid.

Devin Jones é um jovem que arruma um emprego de verão num parque de diversões. Distante da namorada (que logo viria a terminar com ele), ele se sente sozinho e resolve focar nesse trabalho. Ele se consulta com a vidente do parque e ela diz que ele iria se encontrar com duas crianças no verão. A vidente não tem muito crédito, mas ele ficou com aquilo na cabeça.

Devin e os novos amigos que faz lá descobrem que há muitos anos uma garota chamada Linda Gray foi assassinada num dos brinquedos do parque (uma parada tipo Noites do Terror do Playcenter) e dizem que o espírito dela continua por lá. Tom, um dos amigos, vê o fantasma da moça, mas se recusa a falar a respeito, ele prefere esquecer. Passado o período de verão, Devin resolve continuar a trabalhar no parque. Erin, namorada do Tom, começa a investigar o caso de Linda Gray e volta para o amigo com novas informações.

No meio da história, Devin conhece Annie e seu filho Mike, que está com uma doença terminal. Eles viram amigos e Devin marca um passeio no parque para o menino. O que ele não esperava era que Mike também visse o fantasma. É basicamente isso a história: o moço jovem de coração partido num emprego de verão, uma criança com poder de enxergar um pouco além do que é considerado “normal” e um assassinato.

Na reta final temos indícios de quem seria o assassino e de quais circunstâncias levaram ao crime. O narrador é o próprio Devin, já adulto, um escritor de sucesso. Ou seja, tudo que a gente encontra num bom livro de Stephen King. Não tem nenhum desfecho avassalador, me parece um livro mais simples do que os outros dele, mas igualmente bom.

One thought on “Fright das 5 às 7: Março

  1. Todos os livros dele são maravilhosos, Stephen King é o melhor no gênero, ele se supera a cada livro. Perfeição ♥️

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