Bonfires burning bright
Pumpkin faces in the night
I remember Halloween
Esse ano não está sendo nada do que eu esperava. Hoje, 04 de outubro, eu esperava estar de boas fazendo maratona de filmes de terror, lendo Anne Rice e tendo Lula como nosso presidente de novo. Mas enfim, a realidade é outra e outubro vai ser um mês muito longo. Em anos anteriores eu fiz maratonas e depois contei aqui como foi a experiência. Agora estou achando que não vai rolar, mas tive a ideia de indicar alguns filmes do gênero que vi nesse ano. E claro, todos dirigidos por mulheres.
Para quem quiser ver, aqui estão as listas de Halloweens passados: 2020, 2019, 2018 e 2017.
Bodies Bodies Bodies (2022, dir. Halina Reijn)
Expectativas altas, decepção na certa. Estava esperando um pouco mais, mas é um slasher bem divertidinho. Tem diversidade, tem sangue, tem violência e um pouco de humor.

Medusa (2021, dir. Anita Rocha da Silveira)
O filme anterior da Anita, Mate-me por favor, é um dos meus preferidos da vida. Mais um caso de expectativas altas e uma leve decepção. Mas é visualmente um dos filmes mais lindos que já vi, e gosto bastante de como ela usa essa coisa de religião no Brasil, mulheres e violência.
Hatching (2022, dir. Hanna Bergholm)
Esse filme finlandês foi uma grata surpresa. Traz o contexto de vidas perfeitas de redes sociais, solidão, uma criança querendo agradar aos pais e uma fantasia bizarra.

Hellbender (2021, dir. John Adams, Zelda Adams e Toby Poser)
Outra gratíssima surpresa. O filme foi dirigido e escrito por uma família, que também atua no longa. Temos uma adolescente solitária que vive isolada com a sua mãe, mas aos poucos ela vai saindo do casulo e começa a descobrir algumas coisas sobre si mesma. Achei ótimo.
Umma (2022, dir. Iris K. Shim)
Esse eu achei ruinzinho mesmo, mas coloco aqui porque acho que a tentativa foi válida. Mais um filme em que mãe e filha vivem isoladas, até que os restos mortais da avó são enviados da Coréia do Sul e aí dá tudo errado.

Logo volto com mais alguns filmes!
Num passado não muito distante, eu e a Jéssica tínhamos um podcast chamado The Witching Hour e nele falámos de terror feito por mulheres. Se quiserem mais dicas, o link tá aí. 🙂
Ah, em 2019 também fizemos essa maratona!
Imagem em destaque: Hellbender
Acho que esse ano bateu o recorde em não ser o que as pessoas esperavam. haha, trágico, minha querida amiga.
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